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sexta-feira, 25 de julho de 2008

Estive só

Estive só,
Calcinado pelos brasões,
Fulminado pelos dobrões,
Que no meu chapéu são jogados.
Estive só,
Nas ruas desesperadas,
Da cidade chamada esperança,
Que morre na primeira estação do trem.
Estive só,
Onde o amor nasce,
Onde a terra desce,
E meu corpo desfalece.
Estive só,
Onde as rosas brotam,
Onde os amores silenciam,
E as vidas se despetalam...

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