Seguidores

Mostrando postagens com marcador Cultura. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Cultura. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 7 de junho de 2013



Aos meus seguidores

Agradeço sempre por seguirem meus devaneios, eventos, criações.Este blog tem a estrondosa marca de mais de 40 mil visualizações, embora bastante desatualizado e fico muito agradecida por este carinho.
Peço desculpas por não ter vindo antes, mas hoje dediquei estes momentos para modernizá-lo, suprimir dados e dar um novo rosto pra este espaço maravilhoso, que tem um nome que simplesmente é espetacular: Tecendo Arte na Rede, que surgiu de bate-papos com amigos. A amizade de vocês também é muito importante e sempre será.
Quero convidá-los a me seguir mais uma vez, estamos modernizando o blog que se tornou um Portal  de Literatura, num país onde poucos leem, temos que fazer a nossa parte não é?
O movimento Poemas à Flor da Pele é público, venha participar com a gente e faça diferença vc tb! Conto contigo!

Meu e-mail heisoninha@gmail.com
Vem comigo!
Soninha Porto 

quarta-feira, 30 de julho de 2008

RECITANDO SAMBA


Projeto desenvolvido por Marko Andrade e Nanay Mendes, teve seu inicio em fevereiro de 2007 no parque das ruínas durante a IV mostra cultural de Santa Teresa, percorrendo vários espaços de algumas cidades do Rio de Janeiro como Friburgo (Lumiar) e Nova Iguaçu, fazendo também o circuito cultural da cidade do Rio de Janeiro sendo apresentado em bares como Arte e Sabor, Bar da Ladeira na Lapa, Recordatório na Lapa, Memórias do Rio na Lapa, Bar da Fatinha em Santa Teresa, e também em diversos espaços culturais da cidade como as lonas culturais da Prefeitura, mostra de arte de Santa Teresa por dois anos consecutivos, Projeto Poesia no poste na Praça XV, inauguração do pólo gastronômico cultural na Praça XV, projeto Casa Brasil do Ministério do Trabalho em Vigário Geral, Espaço Cultura Casa do Tá na rua na Lapa, Roda de samba Buraco do Galo em Oswaldo Cruz, e no dia nacional do samba no tradicional Espaço Cultura Pedra do Sal na Praça Mauá , no Museu João e Maria da Capemi RJ e dia 03 de agosto de 2008 estaremos no festival de inverno do SESC de Teresópolis as 11:00 e as 15 :00 H na praça da Feirarte.

CONTATOS: 21 87618012/ ou 33577322 - Rio de Janeiro - Marko. markoandrade@globo.com visite nossos projeto on http://www.myspace.com/tupyafro www.almadepoeta.com/marko_andrade http://www.youtube.com/watch?v=eMO_JnvOhHU&feature=related www.samba-choro.com.br/artistas/markoandrade www.buscamp3.com.br/markoandrade www.tramavirtual.uol.com.br/marko_andrade http://www.youtube.com/watch?v=XfNsDMJawtc&feature=related Visite o Blog http://sambarecitando.blogspot.com/ E ouça as músicas de marko andrade http://www.myspace.com/namaymendes http://www.youtube.com/watch?v=9Yh6YM8Uejo

quarta-feira, 16 de julho de 2008

O que faz e o que pode esta língua!!!!

Era a terceira vez que aquele substantivo e aquele artigo se encontravam no elevador. Um substantivo masculino, com um aspecto plural, com alguns anos bemvividos pelas preposições da vida. E o artigo era bem definido, feminino, singular: era ainda novinha, mas com um maravilhoso predicado nominal. Era ingênua, silábica,um pouco átona, até ao contrário dele: um sujeito oculto, com todos os vícios de linguagem, fanáticos por leituras e filmes ortográficos. O substantivo gostou dessa situação: os dois sozinhos, num lugar sem ninguém ver e ouvir. E sem perder essa oportunidade, começou a se insinuar, a perguntar, a conversar. O artigo feminino deixou as reticências de lado, e permitiu esse pequeno índice.
De repente, o elevador pára, só com os dois lá dentro: ótimo, pensou o substantivo, mais um bom motivo para provocar alguns sinônimos. Pouco tempo depois, já estavam bem entre parênteses, quando o elevador recomeça a semovimentar: só que em vez de descer, sobe e pára justamente no andar do substantivo. Ele usou de toda a sua flexão verbal, e entrou com ela em seu aposto. Ligou o fonema, e ficaram alguns instantes em silêncio, ouvindo uma fonética clássica, bem suave e gostosa. Prepararam uma sintaxe dupla para ele e um hiato com gelo para ela. Ficaram conversando, sentados num vocativo, quando ele começou outra vez a se insinuar. Ela foi deixando, ele foi usando seu forte adjunto adverbial, e rapidamente chegaram a um imperativo, todos os vocábulos diziam que iriam terminar num transitivo direto.
Começaram a se aproximar, ela tremendo de vocabulário, e ele sentindo seu ditongo crescente: se abraçaram, numa pontuação tão minúscula, que nem um período simples passaria entre os dois. Estavam nessa ênclise quando ela confessou que ainda era vírgula ele não perdeu o ritmo e sugeriu uma ou outra soletrada em seu apóstrofo. É claro que ela se deixou levar por essas palavras, estava totalmente oxítona às vontades dele, e foram para o comum de dois gêneros. Ela totalmente voz passiva, ele voz ativa. Entre beijos, carícias, parônimos e substantivos, ele foi avançando cada vez mais: ficaram uns minutos nessa próclise, e ele, com todo o seu predicativo do objeto, ia tomando conta.
Estavam na posição de primeira e segunda pessoa do singular, ela era um perfeito agente da passiva, ele todo paroxítono, sentindo o pronome do seu grande travessão forçando aquele hífen ainda singular. Nisso, a porta abriu repentinamente. Era o verbo auxiliar do edifício. Ele tinha percebido tudo, e entrou dando conjunções e adjetivos nos dois, que se encolheram gramaticalmente, cheios de preposições, locuções e exclamativas. Mas ao ver aquele corpo jovem, numa acentuação tônica, ou melhor, subtônica, o verbo auxiliar diminuiu seus advérbios e declarou o seu particípio na história.
Os dois se olharam, e viram que isso era melhor do que uma metáfora por todo o edifício. O verbo auxiliar se entusiasmou, e mostrou o seu adjunto adnominal. Que loucura, minha gente. Aquilo não era nem comparativo: era um superlativo absoluto. Foi se aproximando dos dois, com aquela coisa maiúscula, com aquele predicativo do sujeito apontado para seus objetos. Foi chegando cada vez mais perto, comparando o ditongo do substantivo ao seu tritongo, propondo claramente uma mesóclise-a-trois.
Só que as condições eram estas: enquanto abusava de um ditongo nasal, penetraria ao gerúndio do substantivo, e culminaria com um complemento verbal no artigo feminino. O substantivo, vendo que poderia se transformarnum artigo indefinido depois dessa, pensando em seu infinitivo, resolveu colocar um ponto final na história: agarrou o verbo auxiliar pelo seu conectivo, jogou-o pela janela e voltou ao seu trema, cada vez mais fiel à língua portuguesa, com o artigo feminino colocado em conjunção coordenativa conclusiva".

(*) Redação feita por uma aluna do curso de Letras, da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), que venceu um concurso interno promovido pelo professor titular da cadeira de Gramática Portuguesa.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Este espaço é para os cidadãos e cidadãos do mundo, poetas renomados no solo brasileiro e mundial, amadores, aprendizes e amantes da arte de fazer poesia, escritores nas mais diversas áreas da literatura, da música e artistas que reconhecem a importância da cultura.
Devido a urgente necessidade
de ampliar o campo de ação, com ações mais efetivas nestas áreas, este grupo nasceu para difundir mais os seus trabalhos, trocar experiências, e promover ações artísticas e lítero-culturais em suas regiões, atingindo o maior número de pessoas possíveis, numa participação constante visando a contribuir para a formação deste povo tão carente em educação e cultura.
Este é o campo de ação do blog.
A logo foi especialmente desenhada pelo artista Flacast, de SP.
Semanalmente será alimentado com notícias de lançamentos de livros, apresentação de peças, saraus, eventos, concursos de poesias e atividades desenvolvidas pelo grupo.


Salvem em seus computadores Tecedores de arte na Rede e façam essa idéia crescer!
http://tecendoartenarede.blogspot.com/

Lugar onde se vê

O mundo é um palco onde imitamos a arte baseada na vida. Não sabemos onde esta história nasceu. Podemos fazer uma suposição, como qualquer busca por passagens milenares. O que temos de palpável, é o teatro Grego, pois chegam inteiros aos nossos dias muitos textos da fase áurea da arte Helênica.

No entanto costumamos imaginar o teatro como uma arte anterior à fala, como a mímica, que poderia ser usada para as expressões da idade da pedra, ou até antes mesmo, e também para rituais religiosos, como danças e representações de divindades e espíritos.

Já na Grécia antiga, nos ritos anuais deus Dionísio (Baco, para os latinos), encenavam tragédias e cânticos entoados num coro, liderados pelo solista, ou corifeu. Numa destas, um solista chamado Tépsis, que é considerado o primeiro ator, introduziu as mascaras para diferenciação das cenas, ou trágicas, ou cômicas, pois já se reunia tanta gente, que ouvir o texto ficava complicado.

Com o cristianismo o teatro tomou ares pagãos, sendo quase extinto. Os poucos atores que usavam opor-se e continuar com as encenações encontravam dificuldades para conseguirem patrocínios, e viviam á margem da sociedade, ou empregados com reis ou ricos aristocratas. As mulheres eram proibidas de atuar.

O renascimento do teatro deu-se ironicamente pelas mãos dos carrascos, na era medieval. Os cristãos representavam a ressurreição de cristo e mais tarde usariam encenações para doutrinar os povos Americanos. O primeiro texto considerado Brasileiro “O auto da festa de São Lourenço”, de autoria do Padre José de Anchieta, usado para doutrinar índios misturando Português, Tupi-Guarani e Espanhol. Esses fatos marcam o nascimento do teatro no Brasil. Que na seqüência encenam autos e mais autos doutrinantes, textos bajuladores de governantes, textos europeus, mostrando uma face colonialista.

O despertar da identidade do teatro nacional acontece na primeira metade do século XIX, no reinado de D. Pedro I, quando surge o ator João Caetano dos Santos, estrelando Antônio José ou O Poeta e a Inquisição, de autoria de Gonçalves de Magalhães, no primeiro texto de conteúdo local. Anos depois Martins Pena se revela com o texto O Juiz de Paz na Roça sendo considerado o Moliére Brasileiro.

No final do século XIX, começa a se introduzir inovações cenográficas, iluminação elétrica e elevadores hidráulicos. Uma mudança considerável e seqüencial para mudar de vez as concepções técnicas e figurinisticas, com apuro e realismo, mudando conceitos de atores e autores, abrindo um leque de variedade e estilos que convivem em paralelos. As mudanças de estilos revelam um teatro mais moderno e as idéias de Bertolt Brecht, moldam esta nova fase, segundo ele, ator e personagem precisariam separar as personalidades restando para o ator conscientizar-se no fato encenado. Ainda segundo Brecht, cabe ao ator, não dar ares realistas aos personagens e cenograficamente preparado para o publico não identificar nada do mundo real.

No século XX, Leopoldo Fróes, funda em 1908 a primeira companhia de teatro brasileira cortando de vez os laços coloniais. Em 1948 surge o TBC – Teatro Brasileiro da Comédia – capitaneado pelo industriário italiano Francisco Zampari, um verdadeiro marco do teatro Brasileiro. A partir de então a cena teatral brasileira vai se ramificando em inúmeras outras companhias importantes.

Com o advento da tv, imaginou-se um esvaziamento dos teatros, mas aconteceu uma maior popularização, e hoje, o teatro fomenta as teledramaturgias com atores, que colabora para divulgação das artes nos palcos.

Dicas de leitura:

  • TBC - Crônica de um Sonho, de Alberto Guzik (Editora Perspectiva)
  • Cem Anos de Teatro em São Paulo, de Sábato Magaldi e Maria Thereza Vargas (Editora Senac)
  • Pequena História do Teatro no Brasil, de Mário Cacciaglia (EDUSP)
  • Panorama do Teatro Brasileiro, de Sábato Magaldi (Editora Global)
    • Outras línguas:

  • Le Théâtre Arena (São Paulo 1953-1977)- Du "théâtre en rond" au "théâtre populaire", de Richard Roux, Aix-en-Provence, Université de Provence, 1991, 2 vol., 758 p.
  • Le théâtre brésilien. In : CORVIN, Michel, Dictionnaire encyclopédique du théâtre, Paris, Bordas, 1e éd.1991 ; 2e éd. 1995 (entrées corrigées) ; Paris, Larousse, 3e éd.: 1998 (entrées corrigées et augmentées) ; Paris Hachette, 4e éd : 2007 (entrées augmentées).

Um breve relato histórico do teatro, pela passagem do dia Internacional dia 27 de Março.

Fonte: Wikipédia