terça-feira, 4 de novembro de 2008
Dia do Cinema Brasileiro, 5 de novembro
Poucos meses após a primeira projeção, em Paris, do que viria a ser a sétima arte, a população do Rio de Janeiro também descobria a magia do cinema. Era 1886. Já no ano seguinte, Afonso Segreto rodava o primeiro filme brasileiro: um documentário com tomadas da Baía de Guanabara. O primeiro estúdio foi o Cinédia, instalado em 1930, também na capital fluminense. Depois vieram as chanchadas do estúdio Atlântida (comédias populares e de baixo custo), as produções hollywoodianas do Vera Cruz, o humor caipira de Mazzaropi e, mais recentemente, o sucesso de Renato Aragão e Os Trapalhões. De forma paralela, o movimento denominado Cinema Novo rendeu produções mais voltadas à crítica da realidade social brasileira, desde os anos 50. Os recursos financeiros eram módicos e a linguagem, inovadora. Destacaram-se, então, cineastas como Nelson Pereira do Santos, Glauber Rocha e Joaquim Pedro de Andrade. A reiterada falta de investimentos, porém, acabou levando o cinema nacional a uma grave crise no início dos anos 1990, somente superada com a Lei do Audiovisual (1993) e, mais uma vez, com o esforço dos profissionais. A partir daí, O Quatrilho (1994), Carlota Joaquina (1995), O que é isso, companheiro? (1997), Central do Brasil (1998) e Cidade de Deus (2002) marcaram uma nova fase de excelentes filmes brasileiros, premiados internacionalmente. Na ilustração, o cartaz do filme O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, 1962. Esta peça pertence ao acervo da Cinemateca Brasileira.
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