Já dizia o poeta, “...é impossível ser feliz sozinho...”, mesmo estando solteiras, as pessoas não admitem estar infelizes, ou uma opção. Muitos, assim como eu, avessos a baboseiras teístas, nunca ficará de frente a um altar ouvindo coisas que em nada acrescenta em nossas vidas. Somos como um óvulo, ou um espermatozóide, apesar de sermos uma união dos dois, não somos inteiros, sem o outro. Isso independe da forma. Tem uns, que se unem, mas cada um vive sua vida, outros dominam os parceiros, de uma forma brutal, apagando qualquer feição que se tenha.
Ao contrario do que pregam nas religiões, e o símbolo dominante da argola dourada, o casamento não é, nem pode ser, uma união. Assim como não podemos viver sozinhos, não podemos viver presos, e a argolinha dourada é uma algema. Mesmo quem não usa, sente-se preso, menos mal que o supremo baixou uma lei proibindo o uso de algemas, mas como no caso, de um casamento a sentença já está dada, pode usar a vontade.
Esta intersecção que forma um casamento depende muito da ética de cada um. Precisamos de confiança um no outro, para que tenhamos nossas diferenças básicas, nossos egoísmos intrínsecos e que as pequenas semelhanças sejam fortes para manter-se unidos.
Eis, a questão...
Um comentário:
Pois é
Na real, temos o mesmo pto de vista, com coloridos diferentes. Fui casada durante 15 anos sem a necessidade de nenhuma aliança ou ato formal prá consolidar o fato. E a minha riqueza brotou desta união, que é a minha filha por quem eu movo o mundo, se preciso. Mas, ao final do amor (e acho que ele acaba sim com o tempo), ficou uma sensação de que estivera presa ou talvez mais sozinha do que se estivesse de verdade sozinha
abs
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