braços para acarinhar, afetos para multiplicar,
e versos para poetar em qualquer esquina.
Em homenagem (*)
Se eu fosse um padre
Se eu fosse um padre,
eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
- muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma...
a um belo poema - ainda que de Deus se aparte
-um belo poema sempre leva a Deus!
Mário Quintana
Se eu fosse um padre,
eu, nos meus sermões,
não falaria em Deus nem no Pecado
- muito menos no Anjo Rebelado
e os encantos das suas seduções,
não citaria santos e profetas:
nada das suas celestiais promessas
ou das suas terríveis maldições...
Se eu fosse um padre eu citaria os poetas,
Rezaria seus versos, os mais belos,
desses que desde a infância me embalaram
e quem me dera que alguns fossem meus!
Porque a poesia purifica a alma...
a um belo poema - ainda que de Deus se aparte
-um belo poema sempre leva a Deus!
Mário Quintana
(*) A fotografia acima é da estátua do poeta Mário Quintana, no banco em que ele costumava sentar-se, na Praça da Alfândega, em Porto Alegre, onde o gaúcho está acompanhado de Carlos Drummond de Andrade.
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