A Pátria dividida (*)
Minha pátria é terra adorada,
mas também é dividida.
Não como uma mãe idolatrada,
que se entrega despudorada
ao amor de todos filhos.
Ela desafia a própria morte,
ao concentrar o latifúndio,
e exigir que seu povo seja forte.
Apesar de pobre tenha porte
e enfrente os empecilhos.
Minha pátria é de contrastes,
tem terra em abundância,
e comida sem substância.
O seu povo sofre disparates,
De raça, sexo e desigualdades.
Ainda acolhe um povo heróico
mas sem força para gritar,
ou calar a mania de paranóico.
Ainda não protege a sua natureza
E deixa se esvair a sua grandeza.
Minha pátria dorme sob um berço
que está longe de ser esplêndido.
Seus habitantes rezam o terço,
e com os braços todos erguidos,
pedem justiça e igualdade social.
Minha pátria é terra adorada,
mas também é dividida.
Não como uma mãe idolatrada,
que se entrega despudorada
ao amor de todos filhos.
Ela desafia a própria morte,
ao concentrar o latifúndio,
e exigir que seu povo seja forte.
Apesar de pobre tenha porte
e enfrente os empecilhos.
Minha pátria é de contrastes,
tem terra em abundância,
e comida sem substância.
O seu povo sofre disparates,
De raça, sexo e desigualdades.
Ainda acolhe um povo heróico
mas sem força para gritar,
ou calar a mania de paranóico.
Ainda não protege a sua natureza
E deixa se esvair a sua grandeza.
Minha pátria dorme sob um berço
que está longe de ser esplêndido.
Seus habitantes rezam o terço,
e com os braços todos erguidos,
pedem justiça e igualdade social.
(*) márcia fernanda peçanha martins
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