intrepidamente... Homenagem que faço ao meu filho
que move-se entre cabos e aços,
grades e espaços
em movimentos perfeitos,
sublimes...
intrepidamente...
figuras confiantes I
cabos e aços
como figuras
traçadas em triângulos
retângulos
linhas desenhadas no ar...
projeções do hiperplano
base que retém vida
sustém a existência...
figuras confiantes II
os nós do nylon
filamentoso
tal como ramos floreados
são os nervos que dão firmeza...
aos filamentos em flor...
energias
conexas... convexas...
conexões de figuras angulares
figuras confiantes III
entre grades e espaços
entre risos e cores
contorcionistas
dançam
no chão totalmente azul
a circular entre estrelas
entre amores
e dores
intrépidos IV
pernas que se esticam
braços ousados
imagens doces
carecas Espetadas
cintilantes
contentes...
carregam olhares...
fundos... profundos...
intrépidos V
deuses e musas
rostos belos
delineados
em músculos torneados
sensualidade...
arredondada de sonhos
efeitos...
detalhes intrépidos...
intrépidos VI
carregadores de fantasias
onde largos sorrisos
enfeitam as doces meninas
chapéu à la Chaplin
faces másculas
marcadas
mascaradas...
da mais pura intrepidez...
intrépidos VII
corpos que se espicham
corpos bem formados
pendurados em instalações
que seguram vida
o ar ruivo da madona
o olhar pintado... espantado
o cabelo azul da moça
coloridos intrepidamente...
intrépidos VIII
dançam vigorosos no ar...
no verde... no frio metal
aquecidos pela coragem
vão pra um lado e pra outro
equilibrados em cores e listras
se puxam e se vão...
na vida dançam intrepidamente...
intrépidos IX
bonecos em jogos de bola
balizas no infinito
demarcam sorrisos de crianças
valentes pendurados no nada
em sincronizado balé
passos... braços...
traços...
cabeças nas luzes
intrépidos X
arremessam-se...
pendurados em elásticos
onde retesam o momento...
os lúdicos movimentos...
arrastam a beleza
do mundo desenhado
que circula em veias
Soninha Porto
que move-se entre cabos e aços,
grades e espaços
em movimentos perfeitos,
sublimes...
intrepidamente...
figuras confiantes I
cabos e aços
como figuras
traçadas em triângulos
retângulos
linhas desenhadas no ar...
projeções do hiperplano
base que retém vida
sustém a existência...
figuras confiantes II
os nós do nylon
filamentoso
tal como ramos floreados
são os nervos que dão firmeza...
aos filamentos em flor...
energias
conexas... convexas...
conexões de figuras angulares
figuras confiantes III
entre grades e espaços
entre risos e cores
contorcionistas
dançam
no chão totalmente azul
a circular entre estrelas
entre amores
e dores
intrépidos IV
pernas que se esticam
braços ousados
imagens doces
carecas Espetadas
cintilantes
contentes...
carregam olhares...
fundos... profundos...
intrépidos V
deuses e musas
rostos belos
delineados
em músculos torneados
sensualidade...
arredondada de sonhos
efeitos...
detalhes intrépidos...
intrépidos VI
carregadores de fantasias
onde largos sorrisos
enfeitam as doces meninas
chapéu à la Chaplin
faces másculas
marcadas
mascaradas...
da mais pura intrepidez...
intrépidos VII
corpos que se espicham
corpos bem formados
pendurados em instalações
que seguram vida
o ar ruivo da madona
o olhar pintado... espantado
o cabelo azul da moça
coloridos intrepidamente...
intrépidos VIII
dançam vigorosos no ar...
no verde... no frio metal
aquecidos pela coragem
vão pra um lado e pra outro
equilibrados em cores e listras
se puxam e se vão...
na vida dançam intrepidamente...
intrépidos IX
bonecos em jogos de bola
balizas no infinito
demarcam sorrisos de crianças
valentes pendurados no nada
em sincronizado balé
passos... braços...
traços...
cabeças nas luzes
intrépidos X
arremessam-se...
pendurados em elásticos
onde retesam o momento...
os lúdicos movimentos...
arrastam a beleza
do mundo desenhado
que circula em veias
Soninha Porto
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