Caí num caldeirão enluarado,
cheio de fraldas empapeladas,
um choro distante da minha memória
e uma música de embalar sonhos, a sós.
Quanta desordem...
nessa minha alma inquieta e trapaceira
que, de longe, salta sobre os trilhos do futuro
numa busca remota do entardecer.
Mas o que encontro é alvorada,
é canto de pássaro,
berçário de conchas,
é terra adubada,
se há degrau...é um só.
Então me reciclo: céus, sou avó!
Mas se a casca murchou, o olho encolheu...
a chama ficou...ainda sou eu!
Basilina Pereira
2 comentários:
Pessoal, postei este poema ,um pouco atrasado, eu sei, mas ainda em homenagem ao dia dos v.
Atrasado nada Vovó Basi
Adorei
Gosto quando os tecedores e tecedoras ocupam, por conta própria, este espaço que é de todos.
E você nem parece vó
bjs
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