"Dia 21 de junho é Dia do Mídia Dia de fazer um anúncio. Mas não tivemos vontade de fazer um anúncio. E nem tão pouco de falar sobre mídia. Hoje, a gente só queria lembrar (como se fosse possível esquecer) do Luli. No entanto, é curioso. Porque mesmo resistindo a essa idéia, basta pensar nele que a gente automaticamente acaba pensando em espaço. Porque foi espaço que o Luli conquistou no mercado e na vida. E é justamente espaço o que ele sempre terá de sobra na memória de todas as pessoas que tiveram a oportunidade de conhecê-lo”. Com esse anúncio impresso, o Grupo de Mídia do RS prestava sua homenagem em 2003 ao Luís Fernando Peçanha Martins, falecido em 12 de maio daquele ano.
Nem todas as pessoas tiveram, infelizmente, o privilégio de usufruir da companhia do Luli, apelido que ele ganhou durante a sua carreira no mercado publicitário. Nem todas as pessoas conheceram o sorriso do Luli, sempre espontâneo, e nem a sua paciência para resolver os problemas que lhe apresentavam, fosse na vida profissional ou particular. Nem todas as pessoas puderam apreciar uma conversa com Luli, que sempre era regada com muita inteligência, uma boa dose de seriedade e humor, quando a ocasião permitia. Nem todas as pessoas foram presenteadas com o companheirismo e os conselhos do Luli, invariavelmente oportunos e precisos.
Neste mundo insano, algumas pessoas nascem, vivem anos e anos ao nosso lado e é como se nunca tivessem estado ali. Apenas nos concederam a sua presença e não nos acrescentaram nada com ela. Mas, existem as pessoas que são estrelas na nossa trajetória porque iluminam, fornecem calor, são vida a todo o instante. Os anos podem passar. No entanto, essas pessoas deixam marcas profundas no nosso coração e um desejo incontrolável de continuar vivendo e levando o dia-a-dia. Mesmo tumultuado ou não exatamente dentro dos parâmetros que a gente sonhava, até quando essas pessoas não estão mais conosco.
Por isso, é necessário que se incentive o nascimento de pessoas-estrelas. Para que o nosso mundo permaneça sempre iluminado. A fim de que não corramos o risco de resolver, no meio de algum revés inesperado, abandonar o barco à deriva e desistir dos nossos sonhos. Porque as pessoas-estrelas, mesmo quando já não estão mais nos fazendo companhia neste plano, têm o talento de sussurrar palavras de carinho ao nosso ouvido. Como diz uma destas tantas mensagens que recebemos nos emails de amigos pela Internet, ser pessoa-estrela é nascer e ter vivido e não apenas existido.
O Luís Fernando Peçanha Martins, meu irmão caçula, que deixou órfãos a família, os amigos e os colegas do meio publicitário, prematuramente aos 37 anos, sempre foi uma estrela. Habituado a conquistar espaços, como enfatizava corretamente o texto do Grupo de Mídia, o Luli era um profissional reconhecido e de extrema competência na publicidade gaúcha. Acostumado a agregar a família, o Dedé (seu apelido desde pequenino nas casas da Fernando Machado, Mário Totta, Tomas Flores, Fernandes Vieira e Barros Cassal) era um ótimo filho, irmão, cunhado, tio coruja e padrinho dedicado da Gabriela Martins Trezzi, minha filha, e da Camila Martins Lopo, minha sobrinha amada.
O Dédi (com o tempo, a família também passou a chamá-lo assim) tinha o talento de aparecer do nada nas horas necessárias. A magia de usar as palavras certas, mesmo que fossem as mais cruéis para ajudar na solução de alguma encrenca. A fórmula perfeita para colocar fim a algum embrulho familiar sem que ninguém saísse ferido ou carregando mágoas. A ternura de levar a afilhada Gabriela no parque nas manhãs de domingo e de paparicar a Camila no início de sua adolescência ou o sobrinho Rafael com informações sobre a vida que ainda hoje sei que o Rafinha lembra.
Portanto, esta não é uma coluna familiar, como poderia estar parecendo. Ou de interesse exclusivo daqueles que conheceram o Luli, Dedé ou Dédi. É mais uma carta de amor à vida e às pessoas que tornam a nossa rotina menos pesada, nossa tarefa aqui na terra menos árdua, nossos problemas menores do que são, e os conflitos sem solução brevemente resolvidos. É uma declaração de gratidão a todos os amigos e amigas que ocupam espaços na nossa vida. É um reconhecimento de que somos felizes quando nosso céu é iluminado por pessoas-estrelas.
Nem todas as pessoas tiveram, infelizmente, o privilégio de usufruir da companhia do Luli, apelido que ele ganhou durante a sua carreira no mercado publicitário. Nem todas as pessoas conheceram o sorriso do Luli, sempre espontâneo, e nem a sua paciência para resolver os problemas que lhe apresentavam, fosse na vida profissional ou particular. Nem todas as pessoas puderam apreciar uma conversa com Luli, que sempre era regada com muita inteligência, uma boa dose de seriedade e humor, quando a ocasião permitia. Nem todas as pessoas foram presenteadas com o companheirismo e os conselhos do Luli, invariavelmente oportunos e precisos.
Neste mundo insano, algumas pessoas nascem, vivem anos e anos ao nosso lado e é como se nunca tivessem estado ali. Apenas nos concederam a sua presença e não nos acrescentaram nada com ela. Mas, existem as pessoas que são estrelas na nossa trajetória porque iluminam, fornecem calor, são vida a todo o instante. Os anos podem passar. No entanto, essas pessoas deixam marcas profundas no nosso coração e um desejo incontrolável de continuar vivendo e levando o dia-a-dia. Mesmo tumultuado ou não exatamente dentro dos parâmetros que a gente sonhava, até quando essas pessoas não estão mais conosco.
Por isso, é necessário que se incentive o nascimento de pessoas-estrelas. Para que o nosso mundo permaneça sempre iluminado. A fim de que não corramos o risco de resolver, no meio de algum revés inesperado, abandonar o barco à deriva e desistir dos nossos sonhos. Porque as pessoas-estrelas, mesmo quando já não estão mais nos fazendo companhia neste plano, têm o talento de sussurrar palavras de carinho ao nosso ouvido. Como diz uma destas tantas mensagens que recebemos nos emails de amigos pela Internet, ser pessoa-estrela é nascer e ter vivido e não apenas existido.
O Luís Fernando Peçanha Martins, meu irmão caçula, que deixou órfãos a família, os amigos e os colegas do meio publicitário, prematuramente aos 37 anos, sempre foi uma estrela. Habituado a conquistar espaços, como enfatizava corretamente o texto do Grupo de Mídia, o Luli era um profissional reconhecido e de extrema competência na publicidade gaúcha. Acostumado a agregar a família, o Dedé (seu apelido desde pequenino nas casas da Fernando Machado, Mário Totta, Tomas Flores, Fernandes Vieira e Barros Cassal) era um ótimo filho, irmão, cunhado, tio coruja e padrinho dedicado da Gabriela Martins Trezzi, minha filha, e da Camila Martins Lopo, minha sobrinha amada.
O Dédi (com o tempo, a família também passou a chamá-lo assim) tinha o talento de aparecer do nada nas horas necessárias. A magia de usar as palavras certas, mesmo que fossem as mais cruéis para ajudar na solução de alguma encrenca. A fórmula perfeita para colocar fim a algum embrulho familiar sem que ninguém saísse ferido ou carregando mágoas. A ternura de levar a afilhada Gabriela no parque nas manhãs de domingo e de paparicar a Camila no início de sua adolescência ou o sobrinho Rafael com informações sobre a vida que ainda hoje sei que o Rafinha lembra.
Portanto, esta não é uma coluna familiar, como poderia estar parecendo. Ou de interesse exclusivo daqueles que conheceram o Luli, Dedé ou Dédi. É mais uma carta de amor à vida e às pessoas que tornam a nossa rotina menos pesada, nossa tarefa aqui na terra menos árdua, nossos problemas menores do que são, e os conflitos sem solução brevemente resolvidos. É uma declaração de gratidão a todos os amigos e amigas que ocupam espaços na nossa vida. É um reconhecimento de que somos felizes quando nosso céu é iluminado por pessoas-estrelas.
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