o silêncio escorre.
Não há o que dizer,
quando o verbo que conjugo é outro
Não há o que dizer,
quando o verbo que conjugo é outro
e a esperança ficou presa num deserto.
Desisto das palavras que se vestem de amnésia
e volto ao ponto de partida.
Às vezes recomeçar é pouco
e, por outras, inútil.
Mas se o poeta encontrou a palavra,
então não há mais o que explicar,
só recolher o que restou da relva
e sentir o poema.
(*) Basilina Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário