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terça-feira, 28 de julho de 2009

Dia do Doente, 14 de julho


Doença (*) (**)

Eu sei que o meu amor não te diz nada
nem te comove o tempo que ele dura.
E mesmo sendo assim ele perdura
e continuas sendo a minha amada.

E por tanto sofrer, já nesta altura
minha vida parece condenada
a uma esperança tão desesperada
enquanto nem me notas, fria e dura.

E ante a tua tranquila indiferença
que nem te faz sofrer ou te angustia
dentro de mim um sonho só perdura:

Tentar que esta paixão, que é como doença,
seja tão forte que te contagie,
nos mate a ambos por não ter mais cura.


(*) Théo Drummond


(**) O grande poeta Théo fala na doença do amor. E escolhi este poema para homenagear o Dia do Doente, porque não se especifica a moléstia

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