Doença (*) (**)
Eu sei que o meu amor não te diz nada
nem te comove o tempo que ele dura.
E mesmo sendo assim ele perdura
e continuas sendo a minha amada.
E por tanto sofrer, já nesta altura
minha vida parece condenada
a uma esperança tão desesperada
enquanto nem me notas, fria e dura.
E ante a tua tranquila indiferença
que nem te faz sofrer ou te angustia
dentro de mim um sonho só perdura:
Tentar que esta paixão, que é como doença,
seja tão forte que te contagie,
nos mate a ambos por não ter mais cura.
Eu sei que o meu amor não te diz nada
nem te comove o tempo que ele dura.
E mesmo sendo assim ele perdura
e continuas sendo a minha amada.
E por tanto sofrer, já nesta altura
minha vida parece condenada
a uma esperança tão desesperada
enquanto nem me notas, fria e dura.
E ante a tua tranquila indiferença
que nem te faz sofrer ou te angustia
dentro de mim um sonho só perdura:
Tentar que esta paixão, que é como doença,
seja tão forte que te contagie,
nos mate a ambos por não ter mais cura.
(*) Théo Drummond
(**) O grande poeta Théo fala na doença do amor. E escolhi este poema para homenagear o Dia do Doente, porque não se especifica a moléstia
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