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terça-feira, 9 de junho de 2009

Em comemoração ao Dia dos Namorados


Soneto da Procura (*)

Eu sempre quis um amor sem limites
daqueles que começam num palpite
e vai crescendo lento, sem alarde,
do amanhecer até o cair da tarde.
E quando a noite irrompe céu adentro
não há lufas nem força de epicentro
que mude o rumo de uma só estrada
para dois corações em caminhada.
E nesse duo certo e sem medida
Não há espaço pra dor da partida,
só o compasso da mesma emoção..
Mas ignoro por que fato obscuro
não vislumbrei esse amor que procuro.
Desisto de querer? Isso é que não!

(*) Basilina Pereira

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